Elizabeth Jhin faz revelações sobre a novela “Espelho da Vida”
Elizabeth Jhin foi aluna da primeira turma da oficina de roteiros da Rede Globo, e durante 15 anos atuou como colaboradora de grandes autores. Em 2007 escreveu ‘Eterna Magia’, sua primeira novela, sob a supervisão de Silvio de Abreu. Depois, ‘Escrito nas Estrelas’ (2010), ‘Amor Eterno Amor’ (2012) e ‘Além do Tempo’ (2015).
Elizabeth também escreveu alguns livros infanto-juvenis, como ‘Pobre Menina Rica’, ‘Ensina-me a Viver’ e ‘Melodia e Amor’. Além destas obras, é autora ainda dos romances ‘Paixões Desenfreadas’, ‘A Força do Destino’ e ‘Armadilha Amorosa’, sob o pseudônimo de Renata Dias.
Em entrevista, a autora conta um pouco sobre a sua nova novela “Espelho da Vida”, que estreia dia 25 de setembro, às 18h15.
Como você define a novela e quais foram suas principais referências?
A novela é essencialmente uma história de amores e dores que atravessa o tempo, com muito mistério, mas sem abandonar o humor e a leveza. Acredito que o tema possa trazer esperança para nossas vidas. Sempre li muito sobre o tema de vidas passadas, viagem no tempo e, para essa novela, assisti também a muitos filmes que abordam o assunto. Acho que a maioria das pessoas gostaria de brincar com a ideia de voltar ao passado para poder mudar alguma coisa.
Como surgiu a ideia da novela?
Ainda estava escrevendo ‘Além do Tempo’ quando surgiu a ideia. Pensei em contar a história da gravação de um filme dentro da novela, mostrando os bastidores, a produção, o elenco. Uma espécie de metalinguagem. Uma amiga museóloga de Salvador me falou sobre o caso de uma jovem, Julia Fetal, assassinada pelo noivo, na cidade, no século XIX, e me inspirei nela para criar minha Julia Castelo. Minha intenção foi usar três tempos: o passado, o presente e o tempo do filme. E tudo acontecendo concomitantemente para que as pessoas acompanhem as situações e torçam pelos personagens das duas épocas.
Cris ficará dividida entre amores que habitam diferentes dimensões? Acha que o público ficará também dividido?
Acredito que o público se envolverá com a história de Cris e ficará com vontade de descobrir tudo que aconteceu com Julia Castelo, e também entender quem já fazia parte da história de Cris desde sua vida passada. E, assim como Cris, acho que o público ficará dividido na torcida para que ela opte por um deles. Tanto Danilo quanto Alain são homens cativantes e interessantes. Mas, claro, há o fato de serem de diferentes dimensões, o que complica ainda mais a situação.
Como você definiria o sentimento de Cris ao viver essa experiência transcendental?
Espanto, medo, curiosidade, fascínio, esperança. Tudo isso em doses absolutas.
Você acha que mostrar os bastidores de um filme é um diferencial da trama?
Acho que o público gosta de ver um pouco do que acontece nos bastidores de um filme ou de uma novela. Os atores são pessoas como as outras, com seus amores, dúvidas, defeitos e qualidades. Vamos tratar desse universo de forma leve e divertida.
Qual a importância do mistério na trama?
O mistério ajuda a contar a história e instiga o público. A cada viagem de Cris ao passado ela faz uma nova descoberta que liga sua vida anterior, como Julia, à sua vida como Cris. Ela vai descobrindo que pessoas que fazem parte de seu cotidiano já estavam em sua história há muito tempo, o que pode impactar sua maneira de ver as coisas e as pessoas que a cercam na atualidade. Tudo acontece porque ela deseja desvendar o mistério sobre quem realmente matou Julia Castelo. E essa descoberta vai impactar fortemente a trama.
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