Entrevista com Francisco Cajazeiras, autor de "Vivências Mediúnicas"
1 - Como você se tornou espírita?
Eu já vinha há algum tempo refletindo sobre o sentido da vida e seus objetivos e razões. Além disso, tive vários episódios de desdobramentos conscientes, o que, após afastar a possibilidade de algum transtorno mental, passei a explicá-los, para mim mesmo, como fenômeno paranormal.
Alguns anos depois, tive um envolvimento espiritual negativo e, apesar de não ter uma crença espírita, resolvi procurar um Centro Espírita, onde fui orientado a fazer o tratamento clássico e a estudar. Li “O Livro dos Espíritos” e me identifiquei com o seu conteúdo e, a partir de então, não parei mais de estudar.
2- Como descobriu o dom de escrever livros? Por que optou por escrever obras espíritas?
Com o aprofundamento do conhecimento espírita, passei a fazer palestras com o propósito de beneficiar aqueles que desejavam conhecer o Espiritismo e com o propósito de divulgar a Doutrina.
Certa vez, convidaram-me para dar uma entrevista em um programa radiofônico espírita sobre eutanásia e percebi que havia uma carência de informações sobre o assunto na literatura espírita. E foi assim que decidi escrever o meu primeiro livro: “Eutanásia – Enfoque Espírita”.
A essa época, já havia iniciado a educação e a prática mediúnicas, passando a psicografar. Com outros temas de palestras, resolvi escrever outros livros. Depois, selecionei várias mensagens por mim psicografadas e publiquei o meu primeiro livro mediúnico, “Conselhos Mediúnicos”, por diversos espíritos. Já são 14 livros publicados: nove de minha própria lavra e cinco psicografados.
3- Qual foi a sua principal motivação para escrever o livro “Vivências Mediúnicas” e o que pretende transmitir ao leitor?
O Espírito Hilário tem sido um dos vários amigos espirituais que me têm trazido mensagens desde o início de minha atividade mediúnica. Foi iniciativa desse Espírito a decisão de escrever um livro com capítulos dotados de objetividade e simplicidade sobre a teoria e a prática mediúnicas que pudesse estar à disposição daqueles que buscassem uma consulta relativamente rápida, em especial aos educandos da mediunidade do Instituto de Cultura Espírita do Ceará (ICE-Ceará).
4- Como foi realizada a elaboração e o desenvolvimento da obra em questão?
A proposta de Hilário foi a de trazer os capítulos nas nossas reuniões mediúnicas semanais (aos sábados). Nessas atividades, ele psicografava de um a três ou até quatro capítulos.
5- Houveram orientações diretas da Espiritualidade? Em caso afirmativo, poderia nos contar como ocorreram?
Como já mencionado, foi a Espiritualidade- os nossos amigos espirituais - que incumbiram o Espírito Hilário a assumir essa tarefa, objetivando a educação e o conhecimento deste dom.
6- Como você vê o Movimento Espírita Brasileiro na atualidade com a expansão da literatura espírita?
A expansão do mundo editorial espírita sem nenhuma dúvida se constitui motivo de alegria para os difusores do Espiritismo. Mas é preciso estar alerta para o joio que se infiltra em meio ao bom trigo, até porque o mercado editorial espírita pode ser muito rentável. Dessa forma é imprescindível ter os livros de Kardec como a pedra de toque no estudo, na leitura e na análise de todos esses livros.
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O livro "Vivências Mediúnicas" faz parte da seleção de Fevereiro/18 para sócios do Clube do Livro Letra Espírita que optaram pela modalidade Doutrinário. Se ainda não faz parte do Clube, associe-se em www.letraespirita.com.br
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