Por Onde Anda a Gentileza?
Muitas vezes lamentamos a falta de gentileza no mundo.
Diante tantos atos egoístas, está cada vez mais difícil acreditar na gentileza.
A gentileza não é algo fácil de se ver se não estivermos abertos à ela.
Gentileza é ação sutil do amor.
A gentileza aparece nos momentos de maiores vulnerabilidades e prontamente é ofuscada pela gratidão ou comumente apagada pela falta dela.
É tão humilde que escolhe ser coadjuvante.
A gentileza é feito estrela cadente! Só é lembrada, porque parte de um impulso angelical. E depois só ficam os ensinamentos, os efeitos.
A gentileza é tão gentil que sempre prefere ficar no passado. "Olha, hoje eu presenciei um ato de gentileza", "Se não fosse a sua gentileza..." e por aí vão espalhando seu brilho mesmo depois de partir.
A gentileza é assim, humilde e ocupada. Ela não tem tempo de receber honrarias porque se ocupa com a próxima ação.
Ela sabe que tem muito trabalho a fazer.
Ela te visita da hora que o Sol nasce e você acorda até a hora que a Lua acorda e você vai dormir.
Ela te move a ser como ela da hora que alguém te dá um "bom dia" até a hora que alguém não responde o seu "bom dia".
A gentileza é assim, doce, discreta, calma...tão calma que quando a gente presencia, parece tudo estar em velocidade reduzida:
" E carregando a sua pesada cruz, uma doce e piedosa mulher tratou de enxugar seu rosto."
Neste ato de gentileza, Jesus não teve ali suas dores retiradas, mas teve força, enxugou suas dores e seguiu em sua missão.
Essa é a finalidade da gentileza, surgir nos momentos de dificuldades, não para resolver nossos problemas, mas para enxugar o nosso suor para enxergarmos a luz que nos guia em nossas missões.
A gentileza é o agir de Deus em nossa consciência. É uma centelha do amor dele em nós em plena atividade.
Ver gentileza é muito fácil.
Dificil mesmo é, mesmo com suor nos olhos nos oferecermos para enxugar o suor do outro.
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